
Como em qualquer boa história, há sempre aquele momento em que somos desafiados a tomar uma decisão que pode mudar tudo. No último ano, para a Mush, esse momento foi a introdução da Inteligência Artificial no nosso dia a dia. Mas calma, isto não foi só mais uma moda passageira a inundar as conversas no LinkedIn. Foi uma escolha estratégica que transformou a nosso método de trabalho e, sobretudo, de como criar impacto.
Quando o ChatGPT explodiu em popularidade, as grandes empresas já tinham feito dele um aliado. Mas e as pequenas e médias empresas? Como podíamos aproveitar esta ferramenta sem cair na tentação do “fait divers” tecnológico? Foi aí que decidimos levar o tema a sério, com foco, curiosidade e, claro, a nossa dose habitual de criatividade.
No mundo acelerado de hoje, ser criativo pode parecer uma tarefa árdua. Vivemos rodeados por pressões e expectativas constantes, enquanto a inspiração, por outro lado, pode ser difícil de encontrar. Ao sermos bombardeados de informação e estímulos, as nossas mentes podem facilmente ficar sobrecarregadas, resultando em bloqueios criativos. É como se as nossas ideias precisassem de uma manutenção urgente, mas não soubéssemos por onde começa
Outro grande desafio é a pressão para sermos inovadores o tempo todo. Parece que, a cada dia, somos forçados a inventar a próxima grande ideia, o que muitas vezes resulta em frustração e cansaço mental. O medo de não conseguir criar algo original ou relevante pode paralisar-nos, e é aí que as nossas ideias começam a enferrujar.
"Foi uma escolha estratégica que transformou a nosso método de trabalho e, sobretudo, de como criar impacto."
A nossa entrada no mundo da IA
Graças à Lisbon Digital School, tivemos uma introdução incrível ao tema. Depois de uma revolução tecnológica interna levada a cabo pelos mushmallows mais geeks - sem muito sucesso, diga-se de passagem - agarramos a oportunidade de ingressar neste mundo com a benção e orientação de um verdadeiro sabedor do assunto: Bruno Oliveira, mais conhecido como Head of Digital Hub e E-business da Sumol+Compal, ou, mesmo sem saber, o grande impulsionador da revolução digital da Mush.
Esta formação não só desmistificou a IA, como nos mostrou como aplicá-la de forma estruturada e responsável. Afinal, a IA não estava aqui para nos tirar o trabalho, mas sim para nos ajudar a fazer melhor, mais rápido e, acima de tudo, de forma mais estratégica.
De repente, a pergunta deixou de ser "Como a IA pode fazer isto?" para "Como vivíamos sem isto antes?".
O impacto da IA no nosso dia a dia
Hoje, a Inteligência Artificial é a nossa parceira em várias frentes.
Tais como:
Pesquisa de mercado
Horas de pesquisa infindáveis foram substituídas por ferramentas que analisam dados e geram insights em minutos. Isto permite-nos focar no que realmente importa: interpretar os dados, verificar os factos e as fontes e transformar informações em estratégias impactantes.
Operações otimizadas
Desde planeamentos até à automação de processos, a IA é o nosso "turbo". Se antes perdíamos tempo em tarefas operacionais, hoje conseguimos dedicar muito mais tempo à criatividade, à estratégia e sempre com o nosso olhar crítico que tanto nos caracteriza.
Criatividade elevada
Com ferramentas como o MidJourney, conseguimos transformar as nossas ideias em imagens de forma tão rápida e impressionante que, por vezes, até nos perguntamos se não é a nossa equipa de multimédia com um Discord anónimo que criou um side job para todos!
Estrutura, dedicação e muita aprendizagem
Não foi magia. Chegar aqui exigiu muito trabalho de bastidores. Desde a criação de SOPs (Standard Operating Procedures) até à formação de uma taskforce dedicada a responder à pergunta: “Quais são as ferramentas certas para os nossos desafios?”. Percebemos que, sem estrutura, a IA é como um GPS sem mapa: ótima tecnologia, mas sem direção certa.
Redefinimos prioridades e organizamos o nosso workflow. Hoje, com a IA a cuidar das tarefas operacionais, temos mais espaço para o que realmente importa: criar campanhas únicas, alinhar ideias e desenhar estratégias que fazem a diferença.
Um futuro promissor com a IA
Estamos apenas no início desta jornada. Mas se há algo que aprendemos é que a IA é o soldado digital que nunca dorme, nunca reclama e está sempre pronto para nos ajudar a brilhar.
Com todo esse potencial, também surgem perguntas importantes sobre os caminhos que escolhemos trilhar. Enquanto a IA nos impulsiona a novos horizontes, é impossível ignorar que toda evolução traz desafios, especialmente quando pensamos no impacto no nosso planeta.
No final do dia, a IA não é apenas uma ferramenta. É o nosso parceiro estratégico, que nos ajuda a trabalhar de forma mais inteligente, criativa e eficiente. E, na Mush, isso faz toda a diferença.